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Entenda as 10 tendências tecnológicas estratégicas para 2019

Entenda as 10 tendências tecnológicas estratégicas para 2019

Se você, assim como nós, é daqueles que perde o sono tentando imaginar quais serão as tecnologias que mudarão o nosso modo de viver e trabalhar, prepare o café e entenda como identificar oportunidades, combater ameaças e criar vantagem competitiva com este estudo do portal Gartner, que identificou as 10 tendências tecnologias estratégicas para 2019.

1. Automação

Dispositivos autônomos utilizam AI (Inteligência Artificial) para automatizar funções previamente executadas por humanos. Robôs, drones e veículos autônomos, por exemplo, estão ganhando cada vez mais espaço.

Os cenários para esse tipo de negócio incluem:

Prevenção do crime através de robôs de patrulha autônomos. A Microsoft, o Uber e outros gigantes da tecnologia estão utilizando os robôs de análise e engajamento Knightscope K5 para prever e informar sobre crimes.

Agricultura avançada. Projetos como a Iniciativa Nacional de Robótica dos EUA estão levando a automação agrícola para um novo nível e tudo nos leva a crer que esse tipo de tecnologia chegará em breve ao Brasil. Apesar de existir um receio no que diz respeito à extinção de empregos braçais, há também a expectativa da criação de muitas outras novas funções.

Por exemplo, a demanda de profissionais para criação de algoritmos do planejamento robótico, operação de fazendas de forma autônoma, construção e operação de veículos aéreos não tripulados (UAVs), planejamento e execução da chamada agricultura vertical, entre outros.

Transporte automobilístico. Empresas de alta tecnologia (como Alphabet, Tesla, Uber, Lyft e Apple) e empresas automotivas tradicionais (como Mercedes-Benz, BMW, Nissan, Toyota e Ford) esperam que, pelo fato de eliminar a possibilidade de erro humano, o uso de carros autônomos fará com que o número de acidentes automobilísticos caia. A projeção é de que, até 2021, 10% dos novos veículos terão capacidade de condução autônoma, em comparação com menos de 1% em 2017.

2. Análises Aumentadas (Augmented Analytics)

O Augmented Analytics concentra-se em uma área específica de Inteligência Aumentada. Ele usa o Machine Learning para transformar o modo como o conteúdo analítico é desenvolvido, consumido e compartilhado.

Considerando que nos dias atuais os cientistas têm cada vez mais dados para preparar, analisar e agrupar, é quase impossível explorar todas as possibilidades para chegar a uma conclusão. Isso significa que as empresas podem perder percepções importantes de hipóteses que os cientistas de dados não têm a capacidade de explorar.

As plataformas de ciências de dados e o Machine Learning transformaram a forma como as empresas geram insights de análise. Por isso, o uso de algoritmos automatizados para explorar mais hipóteses representa uma terceira grande onda de dados e recursos de análise, conhecida como Análise Aumentada.

A Análise aumentada identifica padrões ocultos ao remover o viés pessoal. Embora as empresas corram o risco de sofrer a incorporação intencional arbitrária nos algoritmos, as análises aumentadas e os insights automatizados acabarão sendo agregados em muitas empresas, principalmente pela praticidade e pela baixa possibilidade de erros.

O Gartner prevê que, até 2020, mais de 40% das tarefas de ciência de dados serão automatizadas, resultando em aumento de produtividade. Entre suas principais formas de atuação, as informações sobre os dados estarão mais amplamente disponíveis nos negócios, incluindo analistas, tomadores de decisão e trabalhadores operacionais.

3. Desenvolvimento orientado por IA

Em 2019, a Inteligência Artificial será a bola da vez. Uma amostra disso é que o próprio M-Files Online conta com uma poderosa IA, para auxiliar os usuários em seus processos.

É público e notório que o mercado está mudando rapidamente e novas oportunidades de desenvolver e trabalhar com IA surgem a cada dia. Estima-se que em 2022, pelo menos 40% dos novos projetos de desenvolvimento de aplicativos contarão com desenvolvedores de IA em sua equipe.

4. Gêmeos digitais

O gêmeo digital nada mais é do que uma representação digital de uma entidade ou sistema do mundo real. Implementar essa tecnologia significa uma revolução na lógica de produção das empresas. Poder verificar o que funciona ou não funciona em uma empresa, utilizando uma plataforma digital, implica em redução de custos, encurtamento dos períodos e rotatividade de lançamento de produtos e aumento da produtividade.

Em 2021, metade das grandes empresas industriais usará gêmeos digitais, gerando 10% de melhoria e eficácia. “Gêmeos digitais vão ser um grande negócio”, afirma Brian Burke, chefe de pesquisa do Gartner.

5. Empowered Edge

A Gartner define o Edge Computing como um facilitador do processamento de dados próximos da origem, ou até mesmo na origem. Ou seja, é um estudo sobre a disposição do processamento de dados, no qual a geração das informações, a coleta e a entrega de conteúdos são alocadas de maneira mais próxima da extremidade da rede, reduzindo assim, o tráfego e até a latência.

No contexto mais específico da Internet das Coisas (IoT), as raízes de geração de dados são embutidas nos dispositivos, normalmente com ações sensoriais. O Edge Computing é uma espécie de extensão descentralizada das redes que cobre uma única localização nas redes de celulares, redes de centrais de dados ou de Cloud, por exemplo.

Na realidade, uma abordagem mais descentralizada pode ser considerada necessária para acessar alguns requisitos de infraestrutura, principalmente em negócios digitais. “Conforme o aumento do volume e da velocidade dos dados, também pode ocorrer a ineficiência de transmissão de todas essas informações para Cloud ou para a central de dados para processamento” afirma Santhosh Rao, Analista de Pesquisas do Gartner.

Desta forma, descentralizar a capacidade de processamento é benéfico, realocando-os mais próximos do ponto onde são gerados, através do Edge Computing. Por isso, a rápida implantação e o desenvolvimento desse tipo de projeto, tanto para o uso de negócios, de consumidores e até de governos, estão sendo promovidos e adotados.

Pensando de uma forma mais ampla, em longo prazo, este tipo de modelo tecnológico evoluirá para intervenções complementares com o gerenciamento dos serviços em nuvem sendo executados não somente de forma centralizada, mas em servidores distribuídos e nos próprios dispositivos da borda da rede.

A projeção é de que nos próximos cinco anos, a inteligência artificial e o machine learning terão, além de maior poder de processamento, armazenamento e outros recursos avançados, uma ampla gama de dispositivos na borda da rede.

6. Experiências imersivas

A previsão é que daqui 10 anos, aconteça uma mudança significativa na forma como os usuários percebem o mundo digital e como interagem com ele. Isso porque as plataformas de conversação, Realidade Virtual (RV), Realidade Aumentada (AR) e a Realidade Mista (MR), combinadas aos modelos de percepção e interação, levarão os usuários a experiências imersivas que hoje não existem.

A capacidade de se comunicar com os usuários por meio de muitos sentidos humanos (visão, tato, audição, etc.) proporcionará um ambiente mais rico, com diferentes possibilidades para fornecer informações.

“Com o tempo, passaremos do pensamento sobre dispositivos individuais e tecnologias de interface de usuário (UI) fragmentadas para uma experiência multicanal e multimodal. A experiência multimodal conectará pessoas ao mundo digital a partir de centenas de dispositivos periféricos que as cercam, incluindo dispositivos de computação tradicionais, roupas, óculos, automóveis, sensores ambientais e aparelhos de consumo”, afirma o analista da Gartner, David Cearley.

7. Blockchain

Blockchain não é um nome muito popular, mas para que você se familiarize com o termo, entenda que ele corresponde às famosas e um tanto quanto controversas criptomoedas, como por exemplo o Bitcoin.

Apesar de se mostrar bem arriscado, esse mercado está cada vez mais atrativo para novos investidores, já que as Bitcoin, Ethereum e outras moedas não estão sujeitas às taxas e regulamentações de bancos e países (pelo menos, não ainda).

Ainda de acordo com pesquisa realizada pelo Gartner, as criptomoedas criarão um montante que gira em torno de US3,1 trilhões em valor de negócios até 2030.

8. Espaços inteligentes

Os espaços inteligentes são, por definição, ambientes físicos ou até digitais ocupados por humanos e equipados de tecnologia, criando ecossistemas cada vez mais conectados, inteligentes e autônomos.

“Essa tendência vêm se aglutinando há algum tempo em torno de elementos como cidades inteligentes, digital workplaces, residências inteligentes e fábricas conectadas… A tecnologia está se tornando parte integral de nossa vida diária, seja como funcionários, clientes, consumidores, membros da comunidade ou cidadãos”, disse David Cearley.

Em um futuro próximo, esses espaços inteligentes serão coordenados por instituições ou entidades que controlarão suas atividades em ecossistemas digitais, impulsionando experiências de serviço específicas contextualizadas para cada caso.

9. Ética e privacidade digital

As pessoas estão cada vez mais preocupadas – e com certeza deveriam estar – sobre como seus dados pessoais estão sendo utilizados pelas empresas e pelo setor público.

Para os analistas da Gartner, qualquer discussão sobre privacidade deve ser fundamentada no tópico mais amplo da ética digital e na confiança de seus clientes, constituintes e funcionários.

É importante entender que, embora a privacidade e a segurança sejam componentes fundamentais na construção da confiança, se sentir confiante requer muitos outros fatores, porque na verdade, a confiança é uma aceitação de uma declaração de verdade sem evidências ou investigações.

Por isso, deve-se concluir que a posição de uma organização sobre a privacidade do usuário deve ser fomentada pela ética e confiança. Pensar na privacidade sob uma ótica moral conduz o discurso para além do ‘estamos em conformidade’, e caminha para o ‘estamos fazendo a coisa certa’.

10. Computação quântica

É um tipo de tecnologia que opera no estado quântico de partículas subatômicas (por exemplo, elétrons e íons) e representa informações com elementos que chamamos de bits quânticos (qubits).

A execução e escalabilidade deste tipo de tecnologia significa que suas soluções se sobressaem de problemas muito complexos para uma abordagem tradicional. É um campo de estudo e atuação onde os algoritmos tradicionais perdem seu valor, pois demorariam muito para encontrar soluções plausíveis.

Para listar as indústrias que se beneficiariam com esta tecnologia, começamos pelas organizações automotivas, financeiras, de seguros, farmacêuticas, militares e de pesquisa. Na farmacêutica, por exemplo, a tecnologia abre um leque de possíveis utilizações como por exemplo, modelar interações moleculares em níveis atômicos para acelerar o lançamento de novos medicamentos para o tratamento do câncer.

Segundo projeções da Gartner, até meados de 2023, 20% das organizações estarão orçando projetos de computação quântica, em comparação com menos de 1% hoje.

A IBSDocs sempre acompanhará de perto todas as nuances do mercado tecnológico para poder estar na vanguarda da gestão de documentos, informações e conteúdo.

Enquanto isso, ofertamos o que existe de melhor no segmento, com soluções de softwares renomeados como o M-Files e o Autostore, para você maximizar o tempo da sua equipe com automações e processos mais simples. Quer saber mais? Solicite um contato, vamos conversar!

***Fontes: https://www.gartner.com/en

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